11 abril 2009

Tempestade


És rio onde me banho em frescas correntes.
És regato irrequieto que me contorna e circunda.
És lago plácido que me traz a tranquilidade e o abandono dos sentidos.
És também mar calmo que adivinha a tempestade.
Essa tempestade que rebenta dentro de mim sem eu querer, sem que eu consiga fugir.
Tempestade que me seduz e me paralisa.
E quando me envolves, somos braços e pernas e boca e saliva e língua e suor e risos tontos e mundos longe daqui.
E a tempestade, essa, ressoa lá longe, sempre à espreita...

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